quinta-feira, 1 de março de 2012

Amante da Solidão

Introdução---

Meus temores se concretizaram
E os versos a min faltam
Mais desgosto do que eu posso aguentar
Foi saber que tem alguém em meu lugar

Tudo o que combati ,as diversidades da vida
Agora chora por outra alma corrompida
E eu culpado, como mais poderia me sentir?
Se meu passo borra as estrelas e as faz cair

Se meu andar prejudica os puros
As nuvens ao meu ver se escurecem
Ainda sendo culpado por agitar o mar em ventania
Só afundo para não prejudicar com minha áurea sombria

E a pobre floresta, que lástima!
Devastou-se e apodreceu, a mais bela rosa cedeu
O mais belo ser morreu e a ganancia se esculpiu
Quando minha presença apareceu

Não foi por querer,
Nem sequer intencional
Mais eu danifico quem eu toco
Para min se tornou normal

Agora sigo pela contra-mão infinitamente
Com um semblante triste no peito
Não quero que sintam pena ou perdão
Sou um novo ser, um Amante da Solidão

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