sábado, 10 de dezembro de 2011

Poema de Leandro de Bona Dias

O fim

Não mais falas paradoxas
Nem versos proféticos
Não mais paixões inóspitas
Nem beijos poéticos

Não mais letras de amor
Nem músicas românticas
Não mais vogais de dor
Nem frases semânticas

Não mais gerúndios apaixonados
Nem rimas pessimistas
Não mais sujeitos indeterminados
Nem interjeições explícitas

Nunca mais próclises egoístas
Nem dramas infinitos
Nunca mais palavras omissas
Nem romances submissos.

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